22 de maio de 2011

O Clube dos Poetas Mortos


Demos em PA que quanto mais coisas temos para fazer, mais coisas arranjamos para nos ocuparem a mente e nos distraírem de tudo o qu temos para estudar. Acho que é por isso que nesta fase de pré-exames e plena fase de trabalhos tenha tanta vontade de ver filmes. Vontade que foi concretizada anteontem, e que vai ser concretizada hoje, se a família concordar.
Desde que descobri como pôr a tv a gravar coisas por mim, gravo tudo, desde filmes a documentários, passando uma vez por três minutos do telejornal (foi a minha irmã, não fui eu, mas podia perfeitamente ter sido, gosto de ver o José Rodrigues dos Santos a piscar-me o olho).
Bom, foi finalmente a vez de dedicar o meu tempo ao filme O Clube dos Poetas Mortos. Já tinha ouvido falar do filme, mas para quem não sabe (toda a gente sabe), eu odeio poemas (sublinhado e tudo, para verem que eu não estou a brincar). A não ser que sejam cantadas num ritmo giro - vulgo canções. Agora poemas e tal, vamos todos ler poemas e assim, não. Não mesmo. Também mortos não é o meu forte, cheiram mal e desfazem-se aos poucos, e não sou de clubes. Portanto, à partida do filme não poderia vir nada de bom. Mas de facto até veio, aquilo prendeu-me, até me esqueci de fazer pipocas. Não foi o melhor filme que eu já vi (esse troféu detêm-no o Maurice, o Amor Acontece, o Ratatuille...), nem pouco mais ou menos. Mas está bom, mesmo bom. Segundo os meus modestos parâmetros, claro.
Conta a história de um colégio, o colégio do inferno, na minha opinião, com padres mauzões, corredores austeros e pressão psicológica a gritar das paredes. Neste clima simpático, um grupo de jovens decide, sob a influência de um stor muita fixe (Robin Williams - vá, nem é assim tão fixe, mas em comparação com os padres mauzões...) continuar com um clube nocturno, outrora criado, em que se lêm poemas e outros textos afins (e também vêm posters de mulheres nuas, mas nem sempre). Uma coisa um bocado aborrecida, na minha opinião, e frio, uma vez que o clube se reúne numa gruta cheia de humidade. Mas a história não gira só à volta disto: há também um rapazinho, o Neil (Robert Sean Leonard), que é um óptimo aluno no colégio dos horrores mas que tem uma paixão intensa pelo teatro. E é basicamente assim. Mas com mais coisas. Vejam e pronto!


“Fui para os bosques para viver livremente,
para sugar o tutano da vida,
para aniquilar tudo o que não era vida,
e para, quando morrer, não descobrir que não vivi.”
Thoreau

Carpe Diem!

1 comentário: